Quem AMA bichinhos de estimação, quando tem filhos, normalmente se pergunta: e agora, eles podem conviver bem juntos? Pois, ao contrário do que se imagina, SIM: animais e bebês tem um potencial imenso para se tornarem melhores amigos! Até mesmo, no quesito saúde, nossos profissionais indicam essa convivência! E algo importante: quanto mais cedo o primeiro contato ocorrer, melhor. <3
“O convívio vai trazer inúmeros benefícios para a criança ou bebê, o animal e a família, à medida que fortalece os vínculos de amor entre todos os envolvidos nessa relação de amizade e lealdade. Veja pelo lado da criança: ela cresce sendo mais amorosa, pois com o contato, aprende a importância de cuidar de outro alguém”, aponta a veterinária Helanéa Vieira, da equipe do MédicoVet.
Segundo estudo encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) ao Grupo de Pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), bebês com menos de um ano que convivem com um cachorro se tornam menos vulneráveis a desenvolver alergias e dermatites, já que as proteínas que ajudam a regular o sistema imunológico aumentam significativamente nelas. Nos mais velhos a presença do animal pode ajudar a reduzir rinites alérgicas, devido à diminuição da imunoglobulina E, um anticorpo que pode desencadear um processo alérgico.
“Saliento ainda que, ao brincar com seu pet, o bebê desenvolve a coordenação motora e aprende a conviver socialmente. A companhia de um bichinho desperta a sensação de bem-estar físico e mental, sendo que este afeto ajuda, inclusive, no tratamento de doenças como depressão e autismo, devido ao fortalecimento da autoestima das crianças. Os animais são uma fonte inesgotável de alegria”, afirma a veterinária.
Entretando, é preciso cuidar para que o animal esteja saudável, com visitas periódicas ao veterinário, a realização da vacinação e vermifucação em dia, assim como da higiene do animal e da prevenção de pulgas e carrapatos.
“Sugiro, também, que o pet tenha um espaço exclusivo dele, para que possa ficar sozinho quanto sentir necessidade, sem ser incomodado, além de deixar a criança sem acesso ao xixi, cocô, comida e água do animal”, completa Dra. Helanéa.
Eu já tinha um pet antes do meu bebê nascer. O que fazer?
A jornalista Bianca Tomei, cliente do MédicoVet, conta que utilizou de nossos serviços para buscar essa orientação. “Eu tenho uma Schnauzer e meu bebê estava prestes a nascer. Procurei o MédicoVet para solicitar dicas que minimizassem qualquer sofrimento da Fada (minha cachorra) e promovessem uma aproximação dela com meu filho. Foi tiro e queda: hoje o Enrico tem 1 ano e os dois são melhores amigos!”, conta.
Conforme orientação da Dra Helanéa, a jornalista buscou envolver a sua cachorra nos preparativos para a chegada do bebê. “Alguns atos são importantes, como deixar que o animal ele cheire as roupinhas, entre no quarto, mostrar para ele a sua barriga, contar da chegada do filhote e, o principal: quando o bebê nascer, fazer a apresentação para ele com alegria, mas sob supervisão, é claro!”, esclarece a veterinária.
Como escolher o pet ideal
Uma regra fundamental para escolher qual bichinho ter é pensar no bem-estar dele, ou seja: qual o tamanho do espaço que você terá para ele e quanto tempo poderá dedicar à ele. Para cachorros e gatos, busque escolher um animal manso. Independentemente de raça, já é comprovado que a maneira como o bichinho é criado e tratado é fator determinante para a sua personalidade. Pense, também, nos peixes, coelhos e tartarugas, animais fofinhos e que são indicados para o convívio caseiro.
Quer mais ajuda para este momento tão sublime? Confira, então, o artigo que fizemos sobre: cães ou gatos, o que escolher? Clique aqui.Nossa equipe está, sempre, à disposição para acolher você e o seu animal!